sexta-feira, 30 de março de 2007

quinta-feira, 15 de março de 2007

quarta-feira, 14 de março de 2007

Vírus

O homem destroi a natureza
Na ânsia de perpertuar sua espécie
E de estar evoluindo tem certeza
Mas, no final das contas, seu futuro
Caminha para o pior
Destroi da terra toda a beleza
É como um vírus
que infesta e depois
mata seu próprio hospedeiro
O virus não tem cérebro
Se multiplica e passa de um hopedeiro para outro
É como se prolifera para o mundo inteiro
O homem, destroi seu próprio habitat
Será que o vírus, que não pensa
Tem mais "bom senso" que o homem?
Este não tem para onde enviar seus descendentes
Ainda não descobriram vacina para esse mal


FAS

Pesquisa aponta avanço de estradas ilegais na Amazônia

MANAUS - Imagens de satélite analisadas pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, o Imazon, mostram que há 173 mil quilômetros de estradas abertas ilegalmente em terras públicas na Amazônia.O estudo mostra que a cada ano surgem cerca de 1,9 mil quilômetros de novas estradas de chão batido, abertas na mata por meio de moto-serras, tratores do tipo patrol ou tratores de esteira com correntes estendidas e que estas estradas clandestinas trazem a extinção da floresta e concentram o desmatamento. Nove em cada 10 quilômetros da malha rodoviária ilegal estão no Mato Grosso, Rondônia e Pará. No raio de 5 quilômetros das pistas ilegais estão 80% da destruição da Amazônia.A estrada serve primeiro para retirar madeira nobre, em seguida vem a ocupação da terra pública por meio de grilagem. Por fim, o uso da terra para a pecuária extensiva ou para a exploração agrícola em monocultura. A pesquisa do Imazon verificou ainda que as estradas ilegais cortam inclusive áreas protegidas, como a Estação Ecológica da Terra do Meio, a Terra Indígena do Baú ou mesmo área militar do Caximbo, ambas no Pará, e formam caminhos vicinais às estradas regulares como a BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA) e está em processo de licenciamento ambiental no Ibama para a pavimentação.Para que a rodovia asfaltada não venha a aumentar a destruição, o governo federal e a sociedade civil formaram grupos de trabalhos que planejaram medidas mitigadoras da obra, entre elas a criação nos dois últimos anos de oito unidades de conservação e o estabelecimento de áreas de limitação administrativa provisória às margens BR-163 de onde não podem partir rodovias vicinais irregulares.

Fonte: Agência Amazônia/C.R

Meio Ambiente discute mudança climática no semi-árido

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizará audiência pública para discutir os efeitos da mudança climática sobre o semi-árido brasileiro. O requerimento propondo o debate foi apresentado pelo deputado Edson Duarte (PV-BA) e aprovado na quarta-feira (7).De acordo com o parlamentar, alguns estudos apontam que as alterações climáticas que estão ocorrendo no planeta poderão tornar o semi-árido brasileiro, situado em sua maior parte no Nordeste, mais seco e quente. Para ele, esse fato precisa ser mais bem esclarecido. Daí a importância, em sua avaliação, de ouvir especialistas no tema.Deverão participar da discussão o coordenador técnico de combate à desertificação do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto Lima; o cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Carlos Nobre; e o consultor do Banco Mundial especialista em mudança climática, Antonio Rocha Magalhães. A audiência ainda não tem data marcada.

Fonte: Agência Câmara - NR

Temperatura na Amazônia pode aumentar até 6º

A Amazônia pode ter um aumento de até 6ºC até 2100, enquanto para o mundo a previsão mais pessimista é a de que as temperaturas mínimas aumentem até 5ºC. Esse é um dos resultados da simulação feita pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) José Marengo, divulgada ontem, durante o 1º Simpósio Brasileiro sobre Mudanças Ambientais Globais, que termina nesta segunda-feira, em um hotel da zona sul do Rio.Marengo adaptou ao clima e às regiões brasileiras as conclusões do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que divulgou no mês passado uma previsão de aumento de temperatura global entre 1,8ºC e 5ºC.As regiões Norte e Nordeste, assim como outras regiões tropicais no mundo, sofrerão mais impacto do que as outras. A temperatura, numa simulação feita com o cenário mais pessimista, pode aumentar entre 5ºC e 6ºC. No Norte, o pesquisador aponta como possíveis conseqüências desse aquecimento a destruição da biodiversidade, a transformação da floresta em Cerrado, uma queda brusca nos níveis dos rios, afetando o transporte da população ribeirinha e o aumento das áreas de queimadas por causa da seca.No primeiro dia do simpósio os painéis foram sobre as variações de clima e seu impacto no Brasil e as conseqüências do aquecimento global para a biodiversidade. Nesta segunda, as discussões tratarão das dimensões humanas do aquecimento global.

Fonte: Agência Estado

Animais silvestres capturados não voltam à natureza

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) faz um alerta: cada vez mais animais silvestres estão sob ameaça em todo o país. Mesmo os que conseguem sair das mãos dos traficantes perdem a liberdade e a vida na selva para sempre, pois acabam vivendo em cativeiro. Em um ano e meio de funcionamento, o Zoológico Municipal de Canoas (RS) já recebeu quase 400 animais vítimas do tráfico e de maus tratos. São encaminhados pelo Ibama, pela Patrulha Ambiental e pela própria comunidade. É o caso de uma família de gambás, que agora recebe atenção da bióloga Liliana Castoldi."A pessoa acha que está sendo incomodada (pelo animal que chega à cidade), mas, na realidade, ele está ali porque o ambiente está degradado. O bicho procura um refúgio”, diz a bióloga Liliana Castoldi. O supervisor técnico do zoológico, Alexandre Witt, explica que a grande maioria dos animais não volta à natureza mesmo depois da recuperação porque já tiveram contato humano e podem carregar doenças. "Outros ficam bem mansos e perdem seu instinto natural de sobrevivência", afirma.DM

Fonte: http://g1.globo.com

Tamanho de plantas e animais da Floresta Amazônica surpreende pesquisadores

Tamanho de plantas e animais da floresta Amazônica surpreende pesquisadores
MANAUS - A fauna e flora do Parque Nacional de Juruena e do Mozaico de Apuí, no Sul da Amazonas, foram mapeadas por cerca de 80 pesquisadores que percorreram rios, atravessaram cachoeiras e caminharam pelas florestas da região. São 9 milhões de hectares que reúnem 850 espécies de plantas e mais de 300 tipos de aves, segundo levantamento dos cientistas.O coordenador científico dessa expedição, Carlos Eduardo Marineli, diz que a partir dos dados levantados será necessário planejar as formas de ordenar as nove unidades de conservação do parque.O que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi o tamanho das plantas e bichos, maiores do que o esperado. Eles concluíram que essa característica significa que a região ainda não sofre a pressão do homem e, por isso, a natureza se desenvolve mais.O diagnóstico científico será concluído no mês que vem, mas já é possível afirmar que há quase 20 espécies ameaçadas de extinção vivendo dentro das reservas.DM

Fonte: http://g1.globo.com